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A deputada Janaína Paschoal usou as suas redes sociais para ironizar algumas publicações feitas em referência a um vídeo do presidente Jar Bolsonaro que viralizou nas redes sociais esta semana, onde o chefe do Executivo aparece dançando um música funk feita em sua homenagem, durante a sua semana de férias no Guarujá.
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“Há anos, busco debater minhas preocupações com relação ao que ocorre durante os pancadões. Pondero sobre a exposição de crianças e adolescentes à bebida, às drogas, ao sexo precoce… pondero sobre o direito ao descanso das pessoas que moram na vizinhança”, afirmou o presidente, introduzindo o seu raciocínio.
“A esquerda vive repetindo o mantra de que funk é cultura, é arte, etc, etc, etc… Pois bem, foi Bolsonaro dançar funk, para funk virar machismo, sexismo, feminicídio… mantenho TODAS as minhas preocupações com os tais pancadões… mas a incoerência dos esquerdistas é risível!”, completou a deputada.
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Nas redes sociais, alguns críticos do presidente reagiram ao vídeo onde ele aparece dançando funk em sua homenagem. Na Universa, plataforma do UOL voltada para mulheres, houve a publicação de uma matéria intitulada “Com funk misógino, Bolsonaro manda mensagem de ódio a mulheres no Natal”, escrita por Nina Lemos.
“Ao cantar o tal funk com empolgação e fazendo mímica, Bolsonaro está, de novo, rindo da cara das mulheres e as ofendendo. Isso porque a música é um hino de ódio contra a esquerda e as mulheres”, critica a autora, destacando os seguintes trechos da música citada.
“Bolsonaro casou com a Cinderela, enquanto as de esquerda têm mais pelo que cadela”, diz a música. Para Nina, “Nesse momento do vídeo, empolgado, o presidente aponta para debaixo do braço, rindo das tais feministas que teriam mais pelo do que um cachorro. Sim, o presidente chamou mulheres de cadelas.”
A crítica de Janaína Paschoal, no entanto, diz respeito ao fato de inúmeros outros funks famosos retratarem a figura da mulher de forma objetificada, inclusive a das “novinhas”, termo esse que costuma faz referência a meninas adolescentes.