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O presidente Jair Bolsonaro avaliou, nesse domingo (19), que a vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos só deve ser aplicada com o consentimento dos pais. Para ele, essa é uma decisão delicada a ser tomada por governantes.
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– Estamos trabalhando. Nem a tua [vacina] é obrigatória, é [a] liberdade. Criança é coisa muita séria. Não se sabem os possíveis efeitos adversos. É inacreditável. Desculpa aqui o que a Anvisa fez. Inacreditável. […] Se depender de mim, é o pai [da criança] que decide. Você que decide. Não é governador, não. Vem da Saúde isso aí. Vacina para criança: primeiro, só autorizado pelo pai. Se algum prefeito, governador, ditador aí quiserem impor, é outra história – declarou.
Na ocasião, em que Bolsonaro conversava com apoiadores em uma praia do Guarujá (SP), o presidente disse que o Ministério da Saúde deverá “cobrar” a Anvisa.
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– A Saúde deve cobrar da Anvisa. A Saúde, não eu, deve cobrar qual o procedimento do médico pegando uma criança com esses efeitos colaterais adversos – assinalou o chefe do Planalto.
A autorização dada pela agência reguladora ocorreu na última quinta-feira (16). No mesmo dia, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que não interferia no órgão, mas que pediu o nome de quem aprovou a vacinação do público infantil.